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12/07/2010

ECUMENISMO

Vão revolucionar o mundo.
• Pretendem agrupar todas as religiões fazendo-as um só rebanho.
Foi sobre homens como Sun Myung Moon que escreveu Judas nos versículos 12 e 13 da sua epístola:
"Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pêlos ventos; árvores em plena estação de frutos, mas
de frutos desprovidas; duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que
espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre".
Durante esses anos, Moon construiu um verdadeiro império industrial nos Estados Unidos, graças aos donativos arrecadados pêlos seus seguidores. Porém, como ultimamente o governo americano resolveu processá-lo por sonegação de impostos,
Moon fugiu dos Estados Unidos durante o mês de outubro de 1981, mas, voltando, foi julgado e preso, sendo finalmente solto no final do ano de 1985.
V. O ECUMENISMO
O movimento ecumênico é um dos mais comentados movimentos da atual fase da história eclesiástica. Por isso, se faz necessário tratarmos dele, para podermos,com convicção, tomar posição.
5.1. Aspectos Teológicos do Ecumenismo A palavra ecumenismo é de origem grega (oikoumene) e significa: "a terra habitada", isto é, a parte da terra habitada pelo
homem e organizada em comunidades sistemáticas, a saber:
vilas, fazendas, cidades, escolas, instituições, etc. Com estesignificado, a palavra "ecumenismo" aparece nas seguintes passagens do Novo Testamento:
• "E levando-o mostrou-lhe num momento todos os reinos do mundo [^oikoumene]. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser" (Lc 4.5,6).
• "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo [=o;/ No decorrer dos séculos, três diferentes segmentos do cristianismo têm se apropriado desta palavra, reivindicando ecumenicidade:
1°) A Igreja Católica Romana afirma ser ecumênica por abranger todo o mundo.
2°) As igrejas ortodoxas do Oriente, alegam sua ecumenicidade,apontando sua ligação com a igreja primitiva.
3°) Certas igrejas protestantes, estimuladas pelo "Ecumenismo de Genebra", desenvolvem atividades no sentido de unir as igrejas de todo o mundo para com isso fazer visível a união da cristandade.
5.2. Propósito do Ecumenismo Não obstante possuírem elementos distintos, as igrejas Católica Romana, Ortodoxa e as protestantes, vêm-se esforçando no afã de alcançar um ecumenismo amplo e sem fronteiras, e que culmine com a união de toda a cristandade.
E com o propósito de tornar isso possível, duas medidas foram tomadas:
1a) Por iniciativa de algumas igrejas protestantes, em 1938 foi fundado o Concílio Mundial de Igrejas (CMI), com o propósito de colocar sob uma mesma bandeira to-
dos os segmentos do Protestantismo.
2a) A realização do Concílio Vaticano II, no período 1962/65, onde foi largamente tratada a questão dos "irmãos separados"(uma referência aos protestantes) e sugeridos métodos para reuni-los num só rebanho.
Devemos reconhecer que a proposta ecumenista da Igreja Católica Romana, feita pelo Concílio Vaticano II, tem um alcance bem maior do que as medidas ecumenista propostas pelo Concílio Mundial de Igrejas, pois visa congregar num só rebanho
toda a cristandade. O ponto mais alto da questão ecumenista proposta pela Igreja Romana, consiste num problema de duplo aspecto:
1) Que as igrejas protestantes e Ortodoxas se lembrem de terem deixado o catolicismo, pelo que devem voltar ao seio da "Igreja-Mãe".
2) Que se submetam à orientação do papa de Roma como o "único pastor".
Evidentemente, para os protestantes e para a Igreja Ortodoxa,aceitar a política ecumênica do Vaticano significa a perda de identidade e a renúncia de muitos séculos de luta contra:
o predomínio católico-romano, a adoração das imagens de escultura, a pretensa infalibilidade papal e demais hábitos e crenças pagãs do catolicismo romano.
5.3. Alcance do Ecumenismo
Após vários anos de relutância contra o ecumenismo proposto pelo Concílio Mundial de Igrejas, as igrejas ortodoxas da Rússia, Bulgária, Romênia e Polônia, fizeram-se membros afetivos daquele Concílio, enquanto que a Igreja Católica Romana, até então indiferente e até mesmo suspeita, agora está demonstrando um profundo interesse pelo Concílio Mundial de Igrejas (CMI).
Na assembléia do Concílio Mundial de Igrejas, reunida em Upsala, em 1968, os quinze observadores oficiais da Igreja Romana, foram recebidos com uma calorosa salva de palmas. Inclusive um deles chegou a dizer que esperava o dia em que sua igreja viesse a ser um dos membros efetivos do citado Concílio.
Por todo o mundo onde o Concílio Mundial de Igrejas tem as suas filiais, os católico-romanos e protestantes estão se aproximando cada vez mais, unindo-se em muitos dos seus projetos e atividades da igreja. Hoje é muito comum ouvir-se de cultos e de
outros eventos religiosos, celebrados por pastores protestantes e por sacerdotes católicos, ou vice-versa.
No Brasil o ecumenismo tem lançado suas bases através do Concílio Nacional de Igrejas, e dele já fazem parte a Igreja Luterana, a Episcopal do Brasil, a Cristã Reformada e a Católica Romana.
5.4. Nossas Objeções ao CMI e ao Ecumenismo
O reverendo Alexander Davi, da Igreja Reformada, e professor do Seminário Teológico da Fé, de Gujranwaia, Paquistão, abandonou o Concílio Mundial de Igrejas, e justificou a sua decisão com as seguintes palavras:
"O Concílio Mundial de Igrejas está nos levando para a Igreja Católica Romana. O seu programa expresso é conseguir a união de todas as denominações protestantes em primeiro lugar; depois a união com a Igreja Ortodoxa Grega, e finalmente a Igreja
Católica Romana.
"Essa união com a Igreja Católica Romana será uma grande tragédia para as igrejas protestantes, porque, em conseqüência, destruirá o testemunho distintivo do protestantismo. A Igreja Católica Romana não modificou a sua doutrina desde os dias da Reforma do Século XVI, pelo contrário, tem acrescentado muitas tradições e superstições ao seu credo. Portanto, no caso de uma união, as igrejas protestantes serão, em última instância, absorvidas em uma igreja católica monolítica" (O Presbiteriano Bíblico, dezembro de 69 e maio de 70).
Isto posto, é a seguinte a nossa posição diante do Concílio
Mundial de Igrejas e de suas pretensões ecumenistas:
1°) A unidade sobre a qual Cristo falou em João 17.19-23 tem o próprio Cristo e não qualquer outra pessoa (mesmo que seja o papa) como centro de convergência.
2°) Insistimos na absoluta necessidade de o homem nascer de novo (Jo 3.3), condição única para a salvação, enquanto que o ecumenismo proposto pelo CMI procura congregar num "só rebanho", salvos e ímpios, como se nenhuma diferença existisse entre ambos.
3°) Insistimos na necessidade do cumprimento da ordem missionária de Jesus, o que só será possível se virmos os homens como Cristo os viu, pecadores perdidos, sujeitos ao
Inferno, não importando a que religião pertençam (Lc 19.10).
4°) Insistimos na unidade da Igreja invisível em torno de Jesus Cristo, mas sob a orientação do Espírito Santo, independentemente do que os esforços e a política humana possam fazer.
5°) Cremos que o Concílio Mundial de Igrejas, com a sua política ecumenista, está sendo instrumento de Satanás para levantar na Terra uma superigreja que, após o arrebatamento da verdadeira e triunfante Igreja, dará suporte espiritual ao governo
do Anticristo, da Besta e do Falso Profeta, durante a Grande Tribulação.
Por estas e tantas outras razões, repudiamos o Concílio Mundial de Igrejas e a sua política ecumenista.

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