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09/01/2016

APOSTASIA DOS ÚLTIMOS DIAS





Introdução
Embora o Senhor Jesus não deixou marcado o dia de sua vinda em seu sermão profético no monte das Oliveiras, Ele disse que haveriam sinais no mundo inteiro antes daquele grande e glorioso Dia!

Que sinais são esses?
Segundo o pastor Claudionor Corrêa de Andrade (ANDRADE, 2006, p. 333): “São o fiel cumprimento das profecias bíblicas, nos mais diversos setores da vida religiosa, política e social da humanidade, bem como no âmbito dos fenômenos naturais”, que tem por objetivo três coisas:
a) Alertar a Igreja quanto à proximidade da volta de Cristo;
b) Advertir os incrédulos, a fim de que se arrependam e tomem parte através do arrebatamento;
c) Mostrar a soberania de Deus sobre todas as coisas, evidenciando sempre a supremacia de seu reino.
Esses sinais abrangeriam todas as áreas:

ÁREA RELIGIOSA
ü  Falsos Cristos (Mt 24.5), Falsos Profetas (Mt 24.11), “APOSTASIA” (ITm 4.1; IITm 4.3), Escarnecedores (Jd 1.17,18).

ÁREA SOCIAL
ü  Fome (Mt 24.7; Mc 13.8; Lc 21.8), Epidemias (Mt 24.7).

NA ÁREA DA POLÍTICA E NO MUNDO
ü  Guerras e rumores de guerras (Mt 24.6; Mc 13.7; Lc 21.9), Terremotos e imundações (Mt 24.7; Mc 13.8; Lc 21.11), O retorno de Israel à sua terra (Ez 37.1-28).

Dentre os sinais que Jesus deixou destacaremos a APOSTASIA, pois segundo a Bíblia nos últimos dias muitas pessoas afastar-se-iam da verdade bíblica.

Apostasia (ITm 4.1; IITm 4.3)

O termo “apostasia”, do grego, “apo”, que significa “fora” e “histemi”, que quer dizer: “colocar-se”, significa “afastamento” ou o “abandono premeditado e consciente da fé cristã” (ANDRADE, 2006 p. 56). No AT, a apostasia ocorreu, principalmente, quando Israel deixou de servir e adorar ao Único Deus Verdadeiro (monoteísmo) e passou a prestar culto a outros deuses (politeísmo), como podemos ver em (Êx 32.1-18; II Rs 17.7-23; Is 1.2-4; Jr 2.1-9). No NT, o termo aparece duas vezes com o sentido de cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele (At 21.21; II Ts 2.3; Hb 3.12). Logo, apostatar significa rejeitar, depois de haver crido nos ensinos de Cristo, e passar a crer em doutrinas contrárias (I Tm 4.1; II Tm 4.3). Sendo assim, a apostasia só é possível para quem já experimentou a salvação (Lc 8.13; Hb 6.4,5). Embora a apostasia tenha ocorrido também no passado, podemos afirmar que ela ocorrerá com mais frequência nesses dias que antecedem a vinda de Cristo!
Quanto mais se aproxima o dia da volta de Cristo, maior é a intensidade com que as pessoas se afastam de sua fé. Tanto o apostolo Paulo quanto Cristo revelam um quadro difícil da condição de grande parte da igreja – moral, espiritual e doutrinariamente – à medida que a era presente chega ao seu fim (Mt 24.,10-13,2; 1Tm4.1; 2Tm 4.3,4). Paulo principalmente. Ressalta que nos últimos dias elementos ímpios ingressarão nas igrejas em geral.
Essa apostais dentro da igreja terá duas dimensões:

Apostasia teológica - que é o desvio de parte ou totalidade dos ensinos de Cristo e dos apóstolos, ou a rejeição deles.

1 Tm 4.1 - Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
2 Tm 4.3 - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

Os falsos dirigentes apresentarão uma salvação fácil e uma graça divina sem valor, desprezando as exigências de Cristo quanto ao arrependimento, à separação da imoralidade, e à lealdade a Deus e seus padrões.

2Pe 2.1-3 - E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.

2 Pe 2.12-19 - Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça; Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.
Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.

Os falsos evangelhos, voltados a interesses humanos, necessidades e alvos egoístas, gozarão de popularidade.

Apostasia moral – que é o abandono da comunhão salvífica com Cristo e o envolvimento com o pecado e a imoralidade. Esses apostatas poderão até anunciar a sã doutrina bíblica, e mesmo assim nada terem com os padrões morais de Deus.
Is 29.13 - Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
Mt23.25-28 - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Muitas igrejas permitirão quase tudo, para terem muitos membros, dinheiro, sucesso e prestigio. O evangelho da cruz, o desafio de sofrer por Cristo (Fp 1.29), de renunciar todo pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo reino de Deus e de renunciar a si mesmo será algo raro (Mt 24.12; 2 Tm3.1-5; 4.3).
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé (...)
O Espirito Santo revelou explicitamente que haverá nos últimos dias tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo. A Bíblia adverte fortemente quando à possibilidade da apostasia, visando tanto não alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com Cristo, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve enfraquecido pela ideia que afirma: “as advertências sobre a apostasia são reais, mais a sua possibilidade não”. Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante nosso viver aqui, e devemos considera-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contém advertências são:
Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1 Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1 Tm 4.1,16; 6.10-12; 2 Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2 Pe 1.8-11; 1 Jo 2.23-25.

OS PASSOS QUE LEVAM À APOSTASIA SÃO:

ü  O crente por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
ü  Quando as realidade do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo (Hb 4.16; 7.19,25; 11.6).
ü  Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1 Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniquidade (Hb 1.9).
ü  Por causa da dureza do seu coração (Hb3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus, não faz caso da repetida voz e repreensão do Espirito Santo (Ef4.30; 1 Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
ü  O Espirito Santo se entristece (Ef 4.30; Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1 Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). finalmente Ele afasta-se daquele que antes era crente ( Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1 Co 3.16,17; Hb 3.14).

Se a apostasia continua sem freio, o individuo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível recomeço. Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com Cristo que deliberada e continuamente endureceu seu coração para não atender a voz do Espirito Santo, continua a pecar intencionalmente e se recusa a arrepender-se e voltar para Deus, pode chegar a um ponto sem retorno em que não haja mais possibilidade de arrependimento e de salvação. “Há limite para a paciência de Deus”.
Esse ponto de onde não há retorno, não pode se definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação de Espirito: “Hoje, se ouvires a sua voz, não endureçais os vossos corações”.

CONCLUSÃO

Os sinais dos tempos do fim, que antecedem ao retorno de Cristo estão se cumprindo em nossos dias. Quando a mais anuncia estes sinais, mais está dizendo, em especial a apostasia pois o Senhor Jesus disse: “e por se multiplicar a iniquidade op amor de muitos se esfriará” (...).
 Jesus está voltando. Podemos dizer, então: Maranata, ora vem Senhor Jesus!

FONTE PREDOMINANTE DE PESQUISA:
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

02/01/2016

LIÇÃO 01 – ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS - 1º TRIM/2016 (Mt 24.4-5; 11-13; I Ts 1.10)





INTRODUÇÃO

A lição deste primeiro trimestre de 2016 tem como título: “O Final de Todas as Coisas – Esperança e glória para os salvos”, onde teremos a oportunidade de estudar treze lições baseadas em uma das disciplinas da Teologia Sistemática – a Escatologia. Nesta primeira lição, introduziremos o assunto trazendo importantes informações sobre a Escatologia, tais como: definição, conteúdo, propósito; importância; quais povos são contemplados com a doutrina das últimas coisas; qual o método de interpretação mais fiel as Escrituras; quais aplicações práticas que temos com a Escatologia; e, por fim, veremos um resumo dos eventos escatológicos que estaremos estudando pormenorizadamente.

I – SOBRE A ESCATOLOGIA
Definição. Escatologia é a área da teologia sistemática que trata das últimas coisas. “O termo deriva de uma combinação das palavras gregas “eschatos”, que significa: “último; fim”, e “logos”, que significa: “palavra” (o sufixo português “logia” significa “estudo, ciência ou doutrina”). A escatologia lida com realidades extremamente pessoais, como a morte, a condição imediatamente posterior ao arrebatamento e a glorificação. Ela também aborda, contudo, questões mais cósmicas e gerais, como a segunda vinda de Cristo, o Milênio, o Juízo Final, recompensas e castigos eternos, novos céus e nova terra. A escatologia é tanto pessoal como universal, tanto individual quanto cósmica”.

Conteúdo.
A escatologia é essencialmente profética, ou seja, trata exclusivamente de predizer eventos futuros que já se cumpriram, estão se cumprindo ou irão se cumprir (Ap 1.19). “Cerca de vinte e cinco por cento da revelação divina têm natureza preditiva. Esse fato demonstra a importância do assunto. As teologiasmais antigas negligenciavam o assunto; mas, nos tempos modernos, à medida que os eventos se aproximam, se desperta um interesse cada vez maior sobre a questão”.

Propósito.
A Escatologia tem o propósito de revelar a soberania de Deus na história e sua presciência acerca dos
eventos que estão porvir. “Na esfera da profecia, a capacidade divina é claramente vista como alguma coisa que transcende as limitações humanas. Deus parece ter prazer em seu poder de predizer o futuro; ao menos, esse poder é evidentemente usado, a fim de despertar a mente humana para as maravilhas do seu Ser. A parte da revelação divina, o homem nada sabe do que vai acontecer. Para Deus, o fim é conhecido desde o princípio”.

Importância.
Sem sombra de dúvida a importância da Escatologia se dá pelo fato de mostrar o que acontecerá no futuro com a humanidade. O homem é por natureza curioso com o porvir, podemos observar isso estampado na pergunta dos apóstolos, feita ao Senhor Jesus Cristo: “Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3). A mesma ansiedade também tinha os crentes de Tessalônica (I Ts 4.1-10). A Bíblia é o único livro que satisfaz plenamente os anseios do homem em todos os aspectos, até quanto ao que virá a acontecer no futuro.

II – O ALCANCE DA ESCATOLOGIA BÍBLICA

“A Escatologia Bíblica está relacionada com os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana. Os povos da terra considerados sob o ponto de vista humano estão divididos nos mais diversos grupos étnicos, mas Deus, considerando a humanidade sob o ponto de vista divino, divide-a em três segmentos que são: Os judeus (Israel), os gentios, e a Igreja de Deus (1 Co 10.32):

(a) A Igreja. Para com a Igreja, a descida do Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem e transformar os crentes vivos é apresentada como constante expectação e esperança (1 Co 15.51,52; F1 3.20; 1 Ts 4.14-17; 1 Tm 6.14; Tt 2,13; Ap 22.20);
(b) Os judeus (Israel). Para o povo escolhido, a vinda do Senhor é predicada para cumprir as profecias que dizem respeito ao seu ressurgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder
sob o Pacto Davídico (Am 9.11,12; At 15.14-17); e,
(c) Os gentios. A Bíblia nos mostra que para os gentios, isto é, as nações em geral, Jesus virá como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Juiz, para julgá-las, e, após isso, reinar sobre elas com justiça (Sl 2.6-10; 96.13)”.

III – INTERPRETANDO A ESCATOLOGIA

A forma mais coerente de interpretação da Escatologia é a forma literal. O literalismo “é a interpretação bíblica que leva em conta o que, realmente, está escrito, sem quaisquer subterfúgios alegóricos. É a abordagem do texto em sua forma mais óbvia e concreta”. Esta forma de interpretação das Escrituras Sagradas são mais aceitas no meio cristão, por vários motivos, eis alguns:
(a) Este sistema de interpretação é a maneira aceita em todas as línguas, povos e nações;
(b) As Escrituras Sagradas só fazem sentido se interpretadas de forma literal;
(c) Esta forma de interpretação respeita as parábolas, sonhos e simbologia – bem presente nos livros de Daniel, Ezequiel e principalmente, no Apocalipse;
(d) No sentido literal de interpretação é possível fazer comparações com outros textos das Santas Escrituras;
(e) Esta forma de interpretação considera todo o contexto e não só uma parte do texto isolado das demais; (f) O Senhor Jesus, os profetas e apóstolos, utilizaram esta forma de interpretação das Escrituras.

IV – A IMPORTÂNCIA PRÁTICA DA ESCATOLOGIA
Esperança.
Nada proporciona mais consolo a alma do fiel que saber que um dia Deus “aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra [...]” (Is 25.8). Confira ainda (Ap 21.4). “Na natureza da fé cristã, uma firme esperança quanto à escatologia é essencial. Um cristianismo sem futuro não seria autêntico. Em contraste, entretanto, com a escatologia das religiões pagãs, que pintam um quadro sombrio do futuro, a esperança do cristianismo é límpida e brilhante, e oferece ao cristão a verdade fundamental de que, para ele, a próxima vida é melhor que a presente (Rm 12.12; 15.4; II Co 1.7; Cl 1.5; Tt 2.13)”.

Vigilância e santidade.
A Escatologia exorta-nos a vigilância e a santificação. “O verbo vigiar significa ficar acordado, alerta, dar total atenção, para evitar que por negligência ou indolência algumas calamidades destrutivas atinjam a vida de alguém (Mt 24.42; 25.13; Ap 16.15), ou ainda para evitar que alguém negue ou abandone a Cristo (Mt 26.41) ou caia em pecado (1 Ts 5.6; 1 Co 16.13; 1 Pe 5.8; Ap 3.2)”. De igual forma a santificação é condições indispensável para estarmos aptos à entrada nos céus (Mt 5.8; Mc 13.33,35; Lc 21.36; Hb 12.14; I Jo 3.2). A santificação é um ato divino, que também inclui a participação humana (Jo 17.19; Ap 22.11).

Serviço e recompensa.
O NT promete que os crentes fiéis receberão galardão em reconhecimento dos seus serviços em prol do Reino de Deus. Biblicamente esse evento é denominado de Tribunal de Cristo. A certeza dessa volta iminente e da recompensa pelos nossos serviços nos impele a trabalhar com afinco e incansavelmente na obra do Senhor (Rm 14.10; I Co 15.58; II Co 5.10; Hb 6.10,11).

V – QUAIS OS TEMAS ESTUDADOS NA ESCATOLOGIA

Em que ordem às últimas coisas devem acontecer? Apresentamos abaixo uma sequencia geral acompanhada de passagens bíblicas, para que, estudando-as, tenhamos em mente todo o cenário escatológico. Seria muito útil ao estudioso dessas doutrinas, examinar com cuidado, em meditação, cada referência mencionada na relação abaixo:



CONCLUSÃO

Deus, em seu infinito conhecimento, deixou-nos em Sua Palavra o registro dos acontecimentos futuros a fim de que entendamos que Ele é soberano sobre a história e que, no tempo certo, tudo convergirá para que o seu eterno propósito seja estabelecido por meio de Jesus Cristo, Seu Filho. Tal esperança nos trás consolo de que um dia o mal terá seu fim, e o bem será estabelecido para sempre. Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!

REFERÊNCIAS
· ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD.
· GILBERTO, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
· CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. CPAD.
· CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
· LAHAYE, Tim. Enciclopédia Profecia Bíblica. CPAD.
· WALWOORD, John F. Todas as profecias da Bíblia. VIDA.