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20/01/2023


                              O PODER DE INFLUÊNCIA DO FERMENTO

 



E contou-lhes ainda outra parábola:

"O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher tomou e misturou com uma grande quantidade de farinha, e toda a massa ficou fermentada" Mt 13:33.(NVI)


O Fermento é, normalmente, considerado nas Escrituras, tipo da presença do mal ou da impureza. Ele fermenta, desintegra ou corrompe. (Ex 12.19; 13.6-8; Lv 2.11; 6.17; Dt 16.3,4; Am 4.4,5).


  • Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem fermento algum dentro do seu território. Êx 13:7

    Durante a semana da Páscoa, o fermento e qualquer coisa fermentada tinha que ser removida dos lares dos israelitas. Noutras palavras, nada que continha fermento devia ser encontrado entre eles, hipótese alguma.Todos os alimentos da Páscoa deviam enquadrar-se nessa ordenança divina referente à levedura ou a fermentação. A razão principal dessa proibição seguramente está no ensino bíblico onde a fermentação e as coisas fermentadas simbolizam a corrupção, o mal e a impureza moral

    Note, também, que a lei de Moisés não requeria o uso do vinho, fermentado ou não, durante a semana da Páscoa. Entretanto fosse qual fosse o alimento ou vinho usado, os israelitas tinham que atender a essa proibição de não terem levedura nem fermentação na Páscoa (12.20). Uma vez que esse evento prefigurava o perfeito sacrifício de sangue consumado por Cristo. Conclui-se que não devia haver deturpação naquilo que simbolizava o sangue de Cristo.

No NT, o fermento é empregado para representar o falso ensino dos fariseus, saduceus e dos herodianos (Mt 16.6,12; Mc 8.15). Em 1 Co 5.6-8, o fermento representa a “maldade e malícia”, em contraste com a sinceridade e verdade (Gl 5.9). Por isso, muitos entende que essa parábola refere-se a doutrinas falsas e malignas e à injustiça, que se alojam no atual reino visível de Deus.

Esse fermento do mal espalhar-se-á em todos os setores da obra de Deus.

  1. No modernismo, no liberalismo religioso e na Teologia da Libertação, que exaltam o raciocínio humano acima da autoridade das Escrituras (Mt 22.29).

  2. No mundanismo e práticas imorais permitidos por certas igrejas e seus líderes. (Ap 2.20).

  3. Na busca da fama ou do poder dentro da igreja, por homens que se preocupam mais com suas próprias ambições do que com a glória de Deus (Mt 2.30.

  4. Nas falsas doutrinas (Gl 1.9)

  5. Nos falsos Mestres (Mt24.11,24).

  6. Nos crsitãos nominais que nunca nasceram de novo (Jd 12-19).

Perto do fim da presente era, esses males se infiltrarão na Obra de Deus, através das denominações, das igrejas locais, dos institutos bíbicos, das faculdades de teologia, dos seminários, e dos ministérios – todos liberais, até o ponto de o evangelho apostólico do NT e a vida santificada serem coisas raras de se ver (Lc 18.8; Gl 1.9; 1Tm 4.1; Ap 2 e 3).

Todo cristão deve tomar cuidado para que o fermento do mal não aafete sua vida. O Segredo da vitória contra isso consiste:

  1. Em sempre olhar para Jesus com fé (Hb 12.2,15; Tt 2.13);

  2. Em desprezar as coisas do mundo (1Jo 2.15-17; Tg 1.27);

  3. Em permanecer na Palavra de Deus (Jo 15.7; Tg 1.21);

  4. Em aguardar a volta de Cristo (12.35-40);

  5. Em constantemente ouvir e obedecer a voz do Espírito Santo (Rm 8.12-14; Gl 5.16-18);

  6. Em estar disposto a sofrer com Cristo (Rm 8.17); e por Cristo (Fp 1.29);

  7. Em lutar contra todas as formas do mal (1Co 10.6; 1Ts 5.15; 1Pe 3.11);

  8. Em defender o evangelho (Fp 1.17);

  9. Em revestir-se de toda armadura de Deus (Ef 6.11-18).


Conclusão

Não é possível que o fermento represente em uma passagem uma coisa boa e em outra uma coisa m´. Por conseguinte, a nossa interpretação da parábola do fermento é que a “mulher” (a falsa religião) introduz, não o Evangelho, mas sim uma doutrina adulterada no meio dos homens. Foi isso mesmo que aconteceu nos séculos posteriores, quando a igreja tornou-se o que vemos hoje na igreja Católica Romana, cheia de invencioníces como mariolatria, a adoração aos santos, o celibato, a infalibilidade papal, celebração de missa, salvação pelas obras, etc. Esse “fermento” penetrou em toda a massa humana exatamente como a parábola predisse.


Fontes bibliograficas

O Plano de Divino ATRAVÉS DOS SÉCULOS – N. LAWRENCE OLSON

Biblía de Estudo PENTECOSTAL - CPAD

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