Nasceu (em
cerca de 7 a.C.)
a um casal idoso, Zacarias, um sacerdote, e sua esposa, Isabel; cresceu até a
idade adulta no deserto da Judéia (Lc1.80), onde recebeu sua chamada profética
em cerca de 27 d.C. (Lc.3.2).
Multidões se reuniam para ouvi-lo falar, e muito de seus ouvintes foram por ele batizados no rio Jordão, sob confissão de pecado.
Sua atitude para com a ordem estabelecida em Israel era de radical condenação: "Já está posto o machado à raiz das aŕvores", dizia ele (Mt 3.10; Lc 3.9). Ele denunciava os líderes religiosos do povo como descendência de víboras, e negava que houvesse qualquer valor no simples fato de alguém ser descendente de Abraão.
Um novo começo torna-se necessário; já chegara o tempo de conclamar a nação inteira para dentre ela preparar um remanscente leal, que estaria pronto para a iminente chegada Daquele que viria, e para julgamento que Ele executaria.
João pensava e falava a respeito de si mesmo como mero preparador do caminho para Aquele que viria, pois era indigno, conforme declarou, de realizar para Ele o serviço mais humilde. Enquanto o próprio ministério de João era caracterizado pelo batismo assinalado pela água, o ministério Daquele que viria teria um batismo assinalado pelo Espírito Santo e pelo fogo.
Multidões se reuniam para ouvi-lo falar, e muito de seus ouvintes foram por ele batizados no rio Jordão, sob confissão de pecado.
Sua atitude para com a ordem estabelecida em Israel era de radical condenação: "Já está posto o machado à raiz das aŕvores", dizia ele (Mt 3.10; Lc 3.9). Ele denunciava os líderes religiosos do povo como descendência de víboras, e negava que houvesse qualquer valor no simples fato de alguém ser descendente de Abraão.
Um novo começo torna-se necessário; já chegara o tempo de conclamar a nação inteira para dentre ela preparar um remanscente leal, que estaria pronto para a iminente chegada Daquele que viria, e para julgamento que Ele executaria.
João pensava e falava a respeito de si mesmo como mero preparador do caminho para Aquele que viria, pois era indigno, conforme declarou, de realizar para Ele o serviço mais humilde. Enquanto o próprio ministério de João era caracterizado pelo batismo assinalado pela água, o ministério Daquele que viria teria um batismo assinalado pelo Espírito Santo e pelo fogo.
Os evangelhos descrevem como João
batizava as pessoas que estavam arrependidas de seus pecados em vários locais
diferentes. O batismo era uma parte muito importante do arrependimento. Ele
simbolizava o desejo que as pessoas tinham que seus pecados fossem perdoados,
uma renúncia de suas vidas pecaminosas e o desejo de serem incluídas no Reino
do Messias que estava vindo. Outra razão que João pode ter tido para batizar
muitas pessoas era a tradição judaica. Se algum gentio quisesse se converter ao
judaísmo, ele teria que ser batizado, circuncidado e oferecer sacrifícios a
Deus. Os batismos de João eram muito parecidos com esse tipo de batismo porque
ele enfatizava o fato de como os novos convertidos estavam virando as costas
para os seus passados pecaminosos e embarcando numa nova jornada religiosa. No
entanto, os batismos de João eram diferentes, pois eles não eram para os
gentios e sim para os judeus em si (Mateus 3:7-10). Se o batismo de João tinha
uma associação com o perdão dos pecados, então é natural surgir à dúvida de
porque Jesus, o Filho de Deus, queria ser batizado por João. O próprio João
perguntou isso a Jesus (Mateus 3:14). E Jesus o respondeu dizendo:
"Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele
consentiu." (Mateus 3:15). Dessa resposta podemos concluir cinco coisas:
ü
Que o batismo de Jesus representava um ato de
obediência à vontade de Deus.
ü
Quando Jesus foi batizado, ele afirmou que o
Messias estava vindo e que as proclamações de João estavam corretas.
ü
Sendo batizado, Jesus condenou os fariseus por
não estarem dispostos a se arrependerem e ele apoiou aqueles que eram pecadores
arrependidos ansiosos pelo Reino de Deus (Lucas 7:29-30).
ü
Quando Jesus foi ser batizado, ele não estava
ali como individuo que precisava ser perdoado, e sim como um representante do
povo de Deus. Por causa disso, o batismo de Jesus mostrava sua solidariedade
com as pessoas que necesitavam do livramento.
ü
A voz vinda do céu (Marcos 1:11) e a decida do
Espírito de Deus (Lucas 3:21-22) que representavam o início do ministério do
próprio Jesus.
Entre
os que vieram receber o batismo de João, encontrava-se Jesus, a quem João
evidentemente saudou como Aquele que viria, do qual ele havia falado – embora
que, posteriormente, estando na prisão, tenha tido dúvidas acerca dessa
identificação, e teve de ser assegurado que o ministério de Jesus era
assinalado precisamente por aquelas características que os profetas haviam
predito como sinais de época da restauração.
O
ministério de João não se confinou ao vale do Jordão. A declaração, existente
em jo 3.23, de que ele deixou o vale do Jordão durante algum tempo e dirigiu
uma campanha batismal (presumivelmente de breve duração) em “Enom, perto de
Salim”, onde havia abundancia de água, tem implicações que têm sido facilmente
deixados de lado. “...”
No
NT, João Batista é apresentado principalmente como precursor de Jesus Cristo.
Seu aprisionamento foi o sinal para que Jesus desse início a seu ministério na
Galiléia (Mc 1.14s.); sua atividade batismal proveu um ponto de partida para a
pregação apostólica (At 10.37; 13.24s.; cf. 1.22 e Mc 1.1-4). Na estimativa de
Jesus, João Batista era o Elias profeticamente prometido em Ml 4.5 e seg:, o
qual haveria de vir e completar seu ministério de restauração nas vésperas do
“grande e terrível dia do Senhor” (Mc 9.13; Mt 11.14; cf. Lc 1.17). Jesus
também como o ultimo como e maior membro
da sucessão profética:, “A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse
tempo vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus”, ficara no limiar a
nova ordem como seu arauto (assim como
Moisés contemplou de Pisga a terra prometida), mas sem nela entrar. Seus
discípulos preservaram sua existência como grupo separado por um período
considerável depois de seu falecimento.
Fontes:
NOVO
DICIONARIONÁRIO D A BÍBLIA, J. D. DOUGLAS
BÍBLIA VIRTUAL DE ESTUDOS ÍLUMINA
GOLD.
F.F. BRUCE, M.A., D.D., RYLANDS
PROFESSOR DE CRÍTICAS E EXEGÉSE BÍBLICA, UNIVERSIDADE DE MANCHESTER
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