INTRODUÇÃO Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece como um só evento. Mas no seu contexto doutrinário, ela tem duas etapas distintas. A primeira invisível para o mundo, é o arrebatamento da Igreja; a segunda, visível, fala da vinda de Jesus em gloria, especialmente para Israel (Ap 1.8; Zc 14.4)
I. ESCOLA DE INTERPRETAÇÃO Existem três escolas distintas de interpretação a respeito do arrebatamento da Igreja. Elas abrem espaço para entendermos como e quando ocorrerá esse grandioso evento. 1. Pós tribulacionista. Essa escola interpreta que a Igreja remida por Cristo passará pela Grande Tribulação.
2. Midi tribulacionista. Ensina que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade. Seus interpretes se baseiam numa interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar um concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”.
3. Pré tribulacionista. Podemos começar entendendo essa escola de interpretação com as palavras de Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu; “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”, 1 Ts 5.9. Ensina que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande Tribulação. É uma interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta se devidamente à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.
II. DUAS PALAVRAS GREGAS RELATIVAS AO ARREBATAMENTO
Encontramos varias palavras no grego do Novo Testamento relativas ao arrebatamento que podem aclarar nosso entendimento acerca do arrebatamento. Destacaremos duas palavras principais: 1. Parousia. Literalmente quer dizer “presença”, “chegada rápida”, “visita”. É a palavra mais frequentemente usada nas Escrituras para descrever o retorno de Cristo, pois ocorre 24 vezes. Seu sentido é abrangente porque não define apenas a volta de Cristo ate ou sobre as nuvens, mas em outras vezes se refere à Sua volta pessoa à Terra (1 Co 15.23; 1Ts 2.19; 1Ts 4.15; 5.23; 2 Ts 2.1; Tg 5.7,8; 2 Pe 3.4). Portanto, o sentido é geral e não especifico. A ênfase maior é dada à vinda corporal e visível de Cristo.
Encontramos varias palavras no grego do Novo Testamento relativas ao arrebatamento que podem aclarar nosso entendimento acerca do arrebatamento. Destacaremos duas palavras principais: 1. Parousia. Literalmente quer dizer “presença”, “chegada rápida”, “visita”. É a palavra mais frequentemente usada nas Escrituras para descrever o retorno de Cristo, pois ocorre 24 vezes. Seu sentido é abrangente porque não define apenas a volta de Cristo ate ou sobre as nuvens, mas em outras vezes se refere à Sua volta pessoa à Terra (1 Co 15.23; 1Ts 2.19; 1Ts 4.15; 5.23; 2 Ts 2.1; Tg 5.7,8; 2 Pe 3.4). Portanto, o sentido é geral e não especifico. A ênfase maior é dada à vinda corporal e visível de Cristo.
2. Epiphanéia. Literalmente significa “manifestação”, “vir à luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é mais especifico, porque se refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a volta pessoal de Cristo à Terra que acontecerá com uma manifestação visível e gloriosa (2 Ts 2.8; 1 Tm 6.14; 2 Tm 4.6-8). Parousia é abrangente e pode referir se tanto à vinda de Cristo para a Igreja como para o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à Terra de modo mais direto, porque diz respeito à sua manifestação pessoal ao mundo.
3. A diferença entre as duas etapas. Referente ao arrebatamento, Cristo virá até ou sobre as nuvens (1 Ts 4.17). Será de modo invisível para a Terra, porque virá para os seus santos nos ares. Em relação à manifestação pessoal de Cristo na Terra, Ele virá sobre as nuvens, de modo visível e com os seus santos (Cl 3.4).
No primeiro evento, Cristo, pelo poder de Sua Palavra e com voz de arcanjo, arrebatara, num abrir e fechar de olhos, a Igreja remida pelo Seu sangue (1 Co 15.52). Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo e instale o seu domínio sobre a terra por sete anos.
O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete anos de Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e instalar seu reino de mil anos (Ap 19.11; 20.1-6).
No primeiro evento, Cristo, pelo poder de Sua Palavra e com voz de arcanjo, arrebatara, num abrir e fechar de olhos, a Igreja remida pelo Seu sangue (1 Co 15.52). Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo e instale o seu domínio sobre a terra por sete anos.
O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete anos de Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e instalar seu reino de mil anos (Ap 19.11; 20.1-6).
III. PARTICIPANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA 1. O próprio Senhor Jesus Cristo. Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor… descerá do céu” (1 Ts 4.16). O apostolo Paulo da ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.
2. O arcanjo. A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (1 Ts 4.16). O texto de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da epiphanéia, quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a Terra, no monte das Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porem no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos remidos.
3. Os mortos em Cristo. Naquele dia, os mortos e os vivos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.51,52), estarão na presença do Senhor nos ares, com corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas ate o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39; At 7.55,56). Na lição referente à ressurreição tratamos sobre a natureza dos corpos ressurretos.
4. Os vivos preparados. O mesmo poder transformador operado nos corpos dos que morreram no Senhor atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1 Ts 4.17); e aos coríntios, também, disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15.51). Quase que simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo naquele momento, os vivos em Cristo também ouvirão a voz do arcanjo, e num tempo incontável, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de deus. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível sobre o corruptível (1 Co 15.53,54). O arrebatamento dos vivos implica livra los do período terrível da Grande Tribulação.
IV. ELEMENTOS ESPECIAIS DO ARREBATAMENTO Alguns elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor. 1. Surpresa. Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos; o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrarão nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a idéia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria crista prefere o que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36, 42,44; 25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
2. Invisibilidade (1 Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A transformação será tão parida, que nenhum instrumento cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perdera totalmente sua força (1 Co 15.43,44,49,51,53).
3. Imaterialidade (1 Co 15.42,52,53). Na verdade, a transformação que ocorrera na vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestira do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos de espiritualidade.
4. Velocidade (1 Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da Igreja.
2 comentários:
FORA DO CORPO – Além do Plano Carnal
“Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até a terceira dimensão celeste. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei, Deus o sabe)... Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inexprimíveis”...
(Apóstolo Paulo II Coríntios 12.1 a 10) Bíblia sagrada
A capacidade de projetar-se mentalmente para fora do corpo carnal, e sentir as interações da vida extrafísica, é tão antiga quanto o ciclo do sono fisiológico e, a consciência continuar de forma ativamente lúcida processando os sonhos nas suas mais variadas freqüências pelos canais de força da mente.
Nestas anotações o apóstolo Paulo se reporta a uma de suas visões em espírito além dos sentidos do plano carnal, experiência essa ocorrida na sua vida intima há mais de 14 anos, quando se dera a sua iniciação evangélica aos ideais do Cristo. Pois como é do conhecimento de todos Paulo era descendente de família de classe rica e que seguia as tradições rigorosas do judaísmo. E, quando se convertera ao cristianismo, Paulo fora deserdado por seu genitor, que não aceitando a sua mudança de atitude aos novos princípios da fé, chegara ao extremo de expulsá-lo do lar paterno...
Paulo estando sozinho e angustiado ao relento em uma das cavernas nas proximidades da cidade de Tarso, em certa noite estrelada quando se prepara para dormir, após as meditações saudáveis, a sua alma se desliga conscientemente do corpo carnal e adentra o mundo espiritual, que vibra em outra dimensão, na dimensão extrafisica. E assim Paulo tem intercambio educativo e maravilhoso com os seres espirituais que vivem nos planos celestes e que inspiram os seres humanos encarnados, em nome de Deus. Paulo nestes conhecimentos teve a certeza do amparo invisível dos agentes espirituais protetores. Desse glorioso experimento o apóstolo Paulo extraiu conclusões edificantes e consideráveis referentes ao corpo espiritual proposto na epístola de primeiro Coríntios, capítulo 15, versículos 44 a 50 – Bíblia sagrada.
Maiores informações desses relatos do apóstolo Paulo, ler a obra intitulada Paulo e Estevão, psicografia de Francisco Candido Xavier.
experiências: Além do Plano Carnal
Abrahão Ribeiro (percepções)
Intensivo de Difusão Espiritualidade - i d e
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mensagens semanais de auto-ajuda espiritual
O ARREBATAMENTO “DA IGREJA”
Inúmeros líderes de Igrejas cristãs da atualidade, de variados entendimentos bíblicos teológicos, se proclamam autênticos seguidores da moral evangélica do Cristo e, por conseguinte, idealizam que as SUAS IGREJAS, EM PARTICULAR, serão arrebatadas fisicamente do ambiente terrestre nos transes das grandes tribulações humanas que sobrevêm nos finais de ciclos para desfrutar diretamente, sem nenhum esforço coletivo, as bodas do Cordeiro no reino celestial. Eximindo-se assim numa atitude egoística de exemplificar perante os demais irmãos da humanidade aquilo que Jesus mais fez questão de ensinar e vivenciar na sua jornada terrestre: A paciência e resignação nas tribulações da vida humana.
São decorridos mais de XX séculos em que árvore do cristianismo abriga sob a sua sombra benéfica as almas humanas, ensinando sob figuras de linguagem os mistérios da imortalidade para além do plano físico terrestre. Essa árvore para chegar frondosa aos nossos atuais dias sofreu ao longo dos séculos os embates da má vontade humana, em forma de tribulações cruciais às suas primeiras sementes, mutilações na formação dos seus primitivos ramos, destruição e queimadas nos seus galhos iniciais.
Muitos líderes atuais dessas Igrejas modernas desconhecem, ou fingem desconhecer, os martírios e tribulações pelos quais passaram os trabalhadores da boa nova dos primeiros séculos de cristianismo, ignorando assim sem racionalizar com integridade, a labuta do crescimento da árvore cristã para chegar aos nossos dias.
Utilizando uma figura de linguagem bem simples: aderem ao movimento evangélico que leva a bagagem de mais XX séculos de biografias das sociedades terrestres, e sem reflexionar o pão que “o diabo” da alma humana amassou (distante do bem) em rejeição à pureza aos princípios da vivência cristã.
Aqui abrimos um parágrafo de reflexão para ajudar irmãos de embrionário entendimento que se julgam inclusos em arrebatamentos em corpo físico direto para o reino celestial, descaracterizando a mensagem viva da cruz, do trabalho nobre, do sacrifício pessoal, da perseverança no bem, da humildade e simplicidade nas coisas espirituais, COM JESUS: aquele que quiser ser o maior, então que seja o servo de todos; quem a si mesmo se exaltar, será rebaixo na vida celestial; e os últimos é que realmente serão os primeiros...
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